quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sebastião


Sebastião é um pinguim muito estranho!
Gostava das coisas mais incriveis. Uma vez, durante um nevão, um floco de neve caiu na sua mão.
_ Que maravilha! _ exclamou o Sebastião carinhosamente sentindo-se imocionado
Apertou-o com força na sua mão, mas... que tristeza, quando a abriu, só estava água! Apesar disso, continuou a procurar alguma coisa que pudesse acarinhar. E, como a sorte favorece os audazes, Sebastião acabou por encontrar algo muito belo e especial: uma flor, uma lindíssima flor nascida no gelo. Mas não queria ficar só a olhar para ela. Queria levá-la com ele.
Com muito cuidado, retirou-a do gelo e levou-a para casa. Um pouco a medo, apertou-a contra si e, para seu grande alívio, ela não desapareceu. Como ficou feliz! Finalmente tinha encontrado
algo para guardar no seu coração! Certa manhã, como de costume, levantou-se e foi a correr
ver a sua flor. Mas uma coisa terrível tinha acondecido. Um manto de geada tinha caído durante a noite e, infelizmente, a sua flor não tinha sido poupada. Tantas lágrimas! Pobre Sebastião!
Passou o resto do dia a olhar para a sua flor, agora murcha.
Mas Sebastião era um sonhador e, enquanto paciava numa noite estrelada, descubrio a coisa mais bela e fascinante que alguma vez tinha visto. Subiu à montanha mais alta e passou a noite inteira a olhar a lua. Noite após noite el admirou a lua e quanto mais a olhava, mais gostava dela.
Por isso, decidio levá-la com ele. Pôs todas as coisas umas em cima das outras mas, quando chegou ao cimo daquela estranha torre, percebeu que, mesmo que juntasse todos os seus lápis e todas as suas folhas, não conseguiria tocar a lua!
Durante dias e dias, penssou numa maneira de ter a lua mais próxima de si e quando já quase tinha perdido a esperança, encontrou a solução.
Ele dessidio desenhar a lua, assim, mesmo durante o dia, quando a lua estivesse a dormir, ele puderia admira-la. E assim fez.
Desenhou-a com tal empenho e dedicação, que, num instante,apareceram outro pinguins curiosos para ver o que istava a fazer o maluco do Sebastião. Terminado o desenho, Sebastião obeservou-o com atenção. Tinha ficado muito bem e ele estáva orgulhoso da sua obra. Abraçou o desenho com força. Agora, tinha com sigo um bocadinho daquela lua que não conseguia alcançar.
Naquela mesma noite, cheio de excitação, foi ter com a lua parab lhe mostrar o seu desenho.
Mas assim que olho para o céu ficou espantado. A sua lua desaparcera! No seu lugar estava um inorme disco luminouso. Sebastião não compreendia.
_ Que aconteceu? _ continuava a perguntar.
_ Para onde foi a minha lua? Será que aquela estranha bola no céu a comeu?
Continuando a olhar, ora para a lua, ora para o seu desenho, não percebeu que alguám se tinha apróximado.
_Não fiques triste! As coisas estão sempre a mudar!_ disse o pinguim ao seu lado. E , sorrindo, deu-lhe um lápis.
Naquele momento, Sebastião percebeu que tinha encontrado on que tanto tinha prócurado.
Não alguma coisa, mas alguém!

Alguém de quem gostar: UM AMIGO.

1 comentário:

  1. Bonita História, Duarte.
    Já a Ana Lia tinha este livro como um dos seus favoritos. Agora que o passou para ti, o encanto continua... e eu com o privilégio de vos acompanhar!
    Bjs
    mãe

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